segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ENCAMPAÇÃO

Carta Aberta


Os estudantes da Faculdade de Medicina de Marília, autarquia do Governo de Estado de São Paulo, entidade pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, após discussão em Assembléia Geral realizada no dia 28 de março de 2011 no Auditório Mário Cosentino, decidem reacender a luta para que o processo de encampação da Famema pela Universidade Estadual Julio de Mesquita Filho (UNESP) se VIABILIZE.
Analisamos que, ao longo das últimas quatro décadas, a Famema tem exercido um papel fundamental na sociedade tanto pela formação de profissionais de saúde quanto pela assistência pública que presta para uma região com mais de um milhão de habitantes. Atualmente o complexo Famema é referencia na atenção a saúde para 62 municípios. Além disso, conquistamos através do esforço de estudantes, professores e técnicos administrativos uma posição de destaque no cenário nacional no que diz respeito às discussões sobre educação médica e qualidade de ensino.
Todo esse desenvolvimento de nossa instituição ganhou grande fôlego após o processo de estadualização em 1994. Foi possível, com o apoio do Estado e através de recursos públicos, desenvolver o Hospital das Clinicas, melhorando e diversificando o atendimento prestado à população.  Ademais, os cursos de Medicina e Enfermagem também ganharam novos incentivos que possibilitaram a formação de profissionais mais compromissados com o sistema público de saúde.
Diante desse panorama, é possível observar que, apesar de nossa condição de instituto de ensino isolado, nossa instituição conseguiu grandes vitórias ao longo do tempo. Apesar desse esforço, enfrentamos em nosso cotidiano vários problemas relacionados à limitação de recursos, que refletem na qualidade da graduação, pós-graduação e no atendimento à população.
Diante da cronicidade do problema, foram amplas as discussões, no ano de 2005, de um projeto de lei na Assembléia Legislativa do Estado que debateu a conveniência de ajustar a FAMEMA, Instituição Pública Isolada incorporada ao Sistema Estadual de Ensino Superior pela Lei nº 8.898, de 27 de setembro de 1994, às metas institucionais voltadas ao desenvolvimento e aperfeiçoamento do ensino das ciências e práticas de saúde. Abria-se caminho, assim, para uma possível encampação de nossa instituição pela UNESP.
Julgamos que esse processo seria benéfico não só para a Famema, mas também contribuiria na melhoria do ensino superior no estado através de um maior intercâmbio entre as instituições envolvidas.
Todavia, inferimos que um mero processo de encampação, sem um projeto administrativo e financeiro coerente, não tornaria viável a aplicação de um ensino de qualidade e de uma contribuição efetiva para a população. Dessa forma, o aumento de verbas do Governo Estadual para UNESP pós-encampação da Famema seria um fator primordial para garantir as melhorias em nossa instituição e não onerar ainda mais a verba pública já escassa destinada a UNESP. Entendemos a limitação financeira do ensino superior público e colocamos nosso compromisso de lutar conjuntamente com a comunidade unespiana em prol de um incremento das verbas, melhoria do ensino e melhoria das condições de permanência estudantil.
Nesse sentido, julgamos que o possível processo de encampação deve contemplar os seguintes pontos:

1. Elevação das verbas destinadas à UNESP para viabilizar o processo de encampação da Famema;

2. Criação de um ambiente com maior integração acadêmica entre com diversos cursos tornando a formação do conhecimento mais ampla;

3. Criação na Famema de programas de auxilio estudantil já bem estruturados na UNESP como bolsa trabalho, auxilio moradia, restaurante universitário, facilitando, assim, a manutenção na universidade de estudantes e funcionários;

4. Criação de programas de apoio a extensão universitária, estimulando maior contato da Universidade com a sociedade;

5. Estabelecimento de um tripé universitário que seja realmente efetivo e garanta a valorização igualitária do ensino, da pesquisa e da extensão.

6. Construção de infra-estrutura adequada para o funcionamento da Universidade contando com prédios próprios, laboratórios de ensino e biblioteca que atendam as necessidades dos cursos.

7. Contratação de novos docentes, servidores técnicos administrativos e inclusão de docentes da Famema ao Regime de Dedicação integral à Docência e à Pesquisa de servidores públicos da UNESP, aumentando assim o numero de docentes em regime de dedicação integral, o que garantiria o aumento da qualidade do ensino e da assistência prestada do complexo Famema.

8. Criação de espaços de convivência propiciando a estudantes, professores e técnicos administrativos locais para prática esportiva e para produção cultural.

Atendidos todos esses pontos, colocamos a posição dos estudantes da Famema como favoráveis à viabilização do processo. Para isso, contamos com o apoio da sociedade mariliense e da comunidade unespiana para a efetivação desse ato, que traz consigo o potencial para elevar o patamar de ambas instituições.




Diretório Acadêmico Christiano Altenfelder

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Conteúdo versus Competência


Você se sente seguro com o conhecimento adquirido nos anos de sua formação na Famema? Explicaram a você por que não temos conteúdo de Anatomia, Bioquímica, Neurologia, Epidemiologia, Bioestatística ou ainda a razão de não estarem preocupados com o fim do estágio da UTI?

 Com a implantação do PBL em 1997 houve a transformação do nosso currículo, que passou a ser orientado por Competências. A partir daí, foi dado menor ênfase ao Conteúdo, o que resultou na abordagem precária de assuntos essenciais na formação médica.

A pergunta que fazemos é a seguinte: esse currículo baseado em competências dá plenas condições para o entendimento das ciências que embasam sua prática cotidiana nos diferentes cenários dos serviços de saúde?

Encontramos grandes deficiências na nossa formação. Por exemplo: Você, aluno do primeiro ano, sabe descrever a posição anatômica e relação com estruturas adjacentes de órgãos vitais como fígado, coração, pulmão, cérebro? Você, aluno do segundo ano, compreende a fisiopatologia de doenças como Hipertensão Arterial e o Diabetes, doenças de alta prevalência na população atendida nas USFs que você freqüentou por dois anos? E você, do terceiro ano, entendeu o porquê de todos aqueles testes neurológicos e a sua relação com as estruturas anatômicas e a neurofisiologia que embasa essas ações? E o que diria você do quarto ano, está apto a segurar um bisturi e extipar uma estrutura sem mesmo saber as camadas da pele que ela atinge? Sente-se seguro em realizar um diagnóstico tendo como exames complementares um hemograma, um raio-X ou uma tomografia?  

E vocês do internato, que estão prestes a segurar seu diploma? Compreendem a farmacocinética e farmacodinâmica das drogas que agora prescrevem? Conseguem fugir dos protocolos e ter governabilidade para fazer uma escolha crítica do tratamento e não submeter-se às armadilhas das indústrias farmacêuticas? Está correto você ter o primeiro contato com patologias importantes somente no MedCurso? Excesso de carga horária sem acompanhamento adequado é sinônimo de conteúdo? E o paciente com HIV positivo, deve ser abordado somente pelo residente da Infectologia? Ao sair com seu diploma na mão, sente-se seguro em realizar, sozinho, um Pré-natal, o parto e os cuidados com a puérpera e o recém-nascido? E o seu estágio de UTI, acha mesmo que deve ser retirado? Quais prejuízos isso acarretaria na sua formação?

Você sabia que nesse exato momento a Famema está passando pela reformulação do Currículo de Medicina?  As queixas e limitações são muitas e perpassam todas as séries. Portanto, é chegada a hora de nos unirmos, como estudantes  e docentes comprometidos com a nossa formação e organizarmos ações para transformar o panorama atual. Assim, esteja conosco na segunda-feira (dia 29/08) na praça do Carmelo às 19 horas, ou fique aí parado, de braços cruzados, esperando que as sucessivas aproximações aconteçam.

 DACA

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Questionário da Graduação!

Quantas vezes ouvimos críticas aos cenários de graduação da Famema? Quem nunca comentou sobre a organização das UPPs 1 e 2 ou sobre o estágio em Garça - SP?

Pensando nisso, decidimos elaborar um questionário para identificar onde estão de fato as fragilidades da nossa formação. Por enquanto, o documento foi respondido por estudantes da 1ª à 4ª séries.


Em breve, divulgaremos os resultados. 
A construção de uma educação médica mais qualificada depende de você!
Participe das reuniões e dos espaços de discussão.

Gestão DACA 2011

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Boicote ao Exame do CREMESP!






Introdução 

            Olá Estudantes de Medicina do Brasil!
O texto abaixo tem a intenção de colocar a discussão que fazemos sobre o Exame do CREMESP/Exame de Ordem que muito vem sendo discutido atualmente pelas diversas entidades médicas brasileiras. A implantação de um Exame de Ordem para os egressos do curso de medicina, no estilo do exame proposto pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), gerou bastante controvérsia na categoria e pretendemos abordar essa discussão abaixo, dialogando sobre como esse projeto é inválido e prejudicial ao ensino médico.

O Exame de Ordem

A avaliação da qualidade do ensino médico nas faculdades de medicina do Brasil é de extrema importância para a busca da melhoria desse ensino e da possibilidade de formação de profissionais capazes de se apropriar de todo o conhecimento produzido na área. Buscam-se, dessa maneira, maneiras de se avaliar essas escolas e os estudantes, objetivando a descoberta de falhas durante o curso e possível correção destas.
Um dos maiores projetos que surgiram no Brasil para a avaliação das escolas médicas foi a CINAEM (Comissão Interinstitucional Nacional de Avaliação do Ensino Médico), criada em 1991 e tendo a participação de inúmeras entidades (CREMESP, CFM, DENEM, ABEM, FENAN, ANMR, etc.). Propunha-se a realizar uma avaliação diagnóstica sobre as escolas médicas brasileiras e dividiu-se em três fases: as duas primeiras investigavam as escolas médicas, para realizar essa avaliação diagnóstica e a terceira fase era de elaboração de uma proposta. A CINAEM teve como principal resultado a criação das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Medicina, aprovadas em 2001 e que norteiam as atuais reformas curriculares que acontecem no ensino médico no Brasil.
Ao mesmo tempo, iniciativas de se avaliar o egresso do curso de medicina, ou seja, o estudante que está concluindo o curso também vem sendo pensadas. A idéia de se realizar um exame de ordem para os cursos de medicina no Brasil surgiu inicialmente, em 1989, e logo as principais entidades médicas e o movimento estudantil da área (a DENEM) começaram o debate sobre o tema, avaliando a proposta e se posicionando criticamente à mesma. Nos últimos anos, diversos projetos de lei vêm sendo encaminhados ao congresso para a criação de uma avaliação que possa selecionar os egressos para o mercado de trabalho. Essa avaliação tem recebido diversos nomes, entre eles, Exame de Ordem, Exame de Habilitação para o Exercício da Medicina, Exame Nacional de Proficiência em Medicina, etc.


O CREMESP como Pioneiro na Proposta de um Exame de Ordem

A entidade pioneira na realização e na defesa da instituição de um Exame de Ordem para a Medicina é o CREMESP (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo). Desde o ano de 2005, essa entidade vem realizando exames terminais não obrigatórios para os estudantes de medicina do estado de São Paulo que estão no último ano do curso. Essas provas se propõem a ser uma experiência para a avaliação das escolas e dos estudantes, deveria ter durado o período de três anos, como uma fase de testes; mas vem se estendendo ano a ano, para outras localidades do país, objetivando uma possível instituição de um exame de ordem nacional parecido com este que é realizado pelo CREMESP, para a retirada do mercado de trabalho de profissionais considerados incompetentes por terem reprovado no exame.
A justificativa daqueles que defendem esse modelo de avaliação e que se propõe a organizá-lo é de que é necessário proteger a população brasileira dos erros médicos e de que é necessário colocar um entrave para a abertura indiscriminada de novas escolas médicas de baixa qualidade. Ambas as justificativas são bastante discutíveis.

O Porquê Somos Contra o Exame de Ordem/Exame do CREMESP


É inegável que o número de erros médicos tenha aumentado nos últimos. Devemos, entretanto, questionar-nos se esse aumento de erros médicos é causado apenas pelos médicos recém-formados. E aqueles que se formaram há alguns/muitos anos? Como avaliaremos a conduta desses profissionais mais velhos? Será que eles não cometem erros no exercício de sua profissão? A culpa das condições de saúde em que se encontra a sociedade seria decorrente apenas dos médicos recém-formados?
É inegável, também, que houve um aumento substancial do número de escolas médicas no Brasil. Mas afirmar que o exame de ordem seria um entrave para a abertura indiscriminada de novas escolas é negar a história, já que há provas de que isso é amplamente discutível. Estudos mostram que após a implantação do exame da OAB, o número de escolas de direito quintuplicou no Brasil em um período de menos de dez anos; seguindo a lógica de que existe uma prova que selecionará os alunos “bons”, excluindo os “ruins” do processo, não há a preocupação em se criar escolas de boa qualidade, o que permitiu a criação de mais de 500 escolas de direito no Brasil em curto período de tempo.
Posicionamos-nos contrários ao Exame de Ordem por diversos motivos além dos já citados, que começaremos a discutir com mais aprofundamento a partir de agora!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Empresa estatal é criada para legalizar contratações terceirizadas





No último dia como presidente, Lula criou uma nova estatal, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. A proposta foi apresentar uma alternativa às contratações ilegais. São 22 mil trabalhadores nessa situação em hospitais federais no país.
A contratação de profissionais terceirizados é uma prática considerada ilegal pelo Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com a MP 520/2010, publicada no dia 31 de dezembro, a nova empresa estatal terá como finalidade a prestação de serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar e laboratorial à sociedade no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para ler mais clique aqui

Fonte: Agência Brasil Pulsar

Sobre a DENEM

Plenária de Fundação da DENEM - ECEM 86 
 






A direção executiva nacional dos estudantes de medicina foi fundada em 1986, na cidade de Fortaleza, durante o XVII Encontro Cientifico dos Estudantes de Medica, ECEM.
Com mais de 20 anos de existência, a DENEM vem desempenhado o papel de entidade representativa dos estudantes de medicina a partir de várias lutas e mobilizações. Durante a década de 90 a pauta da educação médica foi sem sombra de dúvida a mais importante no seio da Executiva. Dentre outras pautas importantes estava a defesa do sistema único de saúde público, equânime e de qualidade.
Para o desempenho de suas atividades a DENEM divide se em 8 regionais para facilitar o canal de dialogo entre a entidade nacional e os Centros Acadêmicos ou Diretórios Acadêmicos, também denominados Coordenações Locais, CL’s.
Cada Regional possui uma coordenação regional que tem a responsabilidade de visitar as CL’s assim como organizar os encontros estudantis de medicina de caráter regional.
Além dos Coordenadores Regionais, a DENEM também possui uma sede nacional, composta pelos cargos de coordenação geral, coordenação de comunicação e coordenação de finanças.
As coordenações de regionais, a sede e a coordenação de relações exteriores formam a coordenação nacional, que é a menor instancia deliberativa da DENEM.
Além da coordenação nacional a DENEM possui outro órgão: o Centro de Pesquisas e Estudos em Educação e Saúde, o CENEPES. O CENESPES é composto pelas chamadas coordenações de área, que são as coordenações: de políticas de saúde, de educação em saúde, de políticas educacionais, de extensão universitária, de meio ambiente, de cultura, cientifica, de estágios e vivencia. Além das coordenações, o CENEPES comporta as acessórias de mídias, de planejamento e de resgate histórico do movimento.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Carta Aberta à Comunidade da Famema

O Diretório Acadêmico Christiano Altenfelder, órgão oficial de representação política dos estudantes de medicina da Faculdade de Medicina de Marília - FAMEMA, vem por meio desta carta aberta a toda comunidade expor o REPÚDIO à atitude antidemocrática cometida pelos estudantes que feriram o princípio de construção coletiva do movimento estudantil ao preferirem, de maneira obscura, sem debate aberto, lançar candidatura aos cargos de Curador da FUMES e CONGREGAÇÃO da Famema. De forma abrupta e irresponsável, tais estudantes voltaram-se contra os quarenta e cinco anos de lutas de movimento estudantil na Famema.

Historicamente, os estudantes indicam, coletivamente, os nomes dos seus representantes, democraticamente, através de debates, como aquele realizado após ampla divulgação (divulgado com 72 horas úteis de antecedência em e-mail, cartazes, redes sociais) na última segunda feira, 25 de abril, durante reunião no DACA. Além disso, como há uma única cadeira de representação dos estudantes, há um debate histórico entre os estudantes de medicina e enfermagem, para que haja revezamento entre os representantes titulares e suplentes. No último biênio, o acadêmico Yuri Câmara Barnabé, da medicina, foi o representante titular, portanto, no próximo biênio a enfermagem deve assumir a cadeira titular dentro da congregação. Essa discussão coloca-se de tal maneira para mostrar toda a democracia que sempre pautou o movimento estudantil na Famema, sendo os cargos meramente formais, haja visto que, após a decisão de ambos os cursos, constroi-se a votação em regime de consenso, tanto pela medicina, quanto pela enfermagem. Essa importante pauta de unidade na faculdade foi deliberadamente quebrada quando dois estudantes da medicina candidataram-se sem consultar os ESTUDANTES da Famema.

Durante a referida reunião, tivemos a iniciativa de dois estudantes para o cargo de representante suplente junto à Congregação, sendo que, em reunião, foi eleito, em regime de votação, o estudante Caio Esper, atualmente no segundo ano do curso de medicina. Para o representante dos Curadores também tivemos dois interessados em representar os estudantes no cargo. Em regime de votação pelos estudantes foi indicado o estudante Eduardo Vasconcelos, também atualmente no segundo ano do curso de medicina. A fim de compor a chapa, em reunião do DAFC, foi eleita para indicação a estudante Luana Rodrigues, para, juntamente com o estudante Caio Esper, compor a chapa para representação discente junto à Congregação. Ressalta-se aqui o importante comprometimento de todos esses estudantes em fazer os repasses, tanto de pautas quanto das decisões tomadas nessas instâncias deliberativas para os estudantes.

A Congregação é o órgão deliberativo máximo da Famema, estando todo seu corpo técnico administrativo, incluindo diretor de graduação e diretor geral, subordinados a ela. São atribuições da Congregação, entre outras: I - aprovar e supervisionar os planos de ensino-aprendizagem, pesquisa, atenção à saúde e extensão da FAMEMA; II - aprovar, anualmente, o calendário escolar; XXII - aprovar a proposta orçamentária da FAMEMA e o plano de aplicação de recursos. A Curadoria, entre outras atribuições, tem a função de fiscalização das contas da FUMES. São nesses espaços que os estudantes debatem com toda comunidade da Famema os rumos de nossa instituição.

A representação discente nesses órgãos deu-se através de um processo histórico de lutas, na qual os estudantes de medicina e enfermagem conquistaram tais cadeiras. Assim,  soa estranho que estudantes que nunca tenham participado de discussões do movimento estudantil tenham se candidatado a representar todos nós, estudantes da Famema, na Congregação. Não questionamos a capacidade de tais estudantes, como de qualquer outro, em assumir tais cargos, e lembramos também que a candidatura é livre. No entanto, o debate que se coloca é: Que interesse têm esses estudantes em romper com o processo democrático historicamente estabelecido por todos os estudantes da Famema? Quais serão as pautas que levarão para a Congregação e Curadoria? Onde discutirão tais pautas e farão os repasses? Suas decisões serão tomadas, como suas candidaturas, a portas fechadas, longe dos olhos de todos? A quais forças políticas estão ligados para que tentem a todo custo chegar ao poder dentro da lógica de que os fins justificam os meios?

Mais uma vez, o DACA se coloca como espaço de representação POLÍTICA onde as opiniões divergentes são apresentadas e debatidas e se chega a consenso. Pois entendemos que somente desse modo é possível unir nossa faculdade em torno do seu crescimento/evolução/desenvolvimento e construir uma educação e saúde que atendam aos interesses de todos nós estudantes e da sociedade. As reuniões do Diretório acontecem todas às segundas- feiras, às 19 horas, na sede do DACA.
 
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